As fraturas do fêmur proximal, tanto do colo do fêmur como da região transtrocanteriana, acometem mais os pacientes idosos.
Acontece devido a maior tendência a acidentes domésticos nesta fase da vida, como quedas de própria altura, diminuição da acuidade visual, diminuição de força muscular e reflexos, pressão arterial lábil, doenças neurológicas e facilidade de fraturas pela presença de osteoporose, dentre outras causas.
Já em pacientes jovens, a fratura está mais relacionada a traumas de alta energia, como acidentes automobilísticos e ou moto ciclísticos dentre outras.
Dependendo do local do osso onde acontece a quebra, a fratura de fêmur pode ser dividida em dois tipos principais:
- Fratura do colo do fêmur: surge na região que se liga ao quadril e é mais comum em idosos devido à presença de osteoporose. Uma vez que acontece devido ao enfraquecimento do osso, pode acontecer devido a uma simples torção da perna ao caminhar, por exemplo;
- Fratura do corpo do fêmur: acontece na região central do osso e é mais frequente em jovens devido a acidentes de trânsito ou quedas de grande altura.
O tratamento correto pode prevenir complicações ou problemas de fêmur em longo prazo e dependem da gravidade da fratura.
A cirurgia faz-se necessária apenas quando há necessidade de reparação da fratura, quando precisamos colocar placas, parafusos ou haste para relocar os fragmentos e imobilizá-los.
Em geral, leva entre 4-6 meses para um fêmur fraturado curar. Durante a recuperação as atividades devem ser adaptadas. Sessões de fisioterapia ou terapia de reabilitação são usadas para melhorar a amplitude de movimento e fortalecimento da perna.
As prevenções das faturas do quadril passam pela correção da osteoporose com suplementação de cálcio, vitamina D e utilização de medicações que aumentem a formação óssea ou diminuam a reabsorção.
A prevenção de quedas também é importante, mantendo boa função muscular e preparando o lar dos idosos.
Busque auxílio de um médico ortopedista membro da Sociedade Brasileira do Quadril.